No geral, diz-se que o mestrado profissional é mais voltado para a prática e o acadêmico para a teoria. Ambos conferem título e, segundo a CAPES, possuem idênticos grau e prerrogativas, inclusive para o exercício da docência. Ou seja, embora mais focado na parte prática, quem cursa o mestrado profissional também é considerado apto para lecionar (existem correntes que propõe uma reforma a fim de não mais permitir essa prática). O mestrado profissional surgiu e é incentivado pois há uma demanda por profissional altamente qualificado para trabalhar fora da academia e pela necessidade de transferir o conhecimento da academia para o mercado.
Ainda de acordo com a CAPES, no Brasil, existem 3 diferenças básicas entre os dois tipos de mestrado. Primeiro, os cadastros, critérios e avaliações diferem, desde 2009, de uma modalidade para a outra. Outra grande diferença é que no caso do mestrado profissional, os professores não precisam necessariamente ter título de doutor mas devem ser altamente qualificados em sua área de atuação. A terceira grande diferença é que o trabalho final de curso não precisa ser apresentado na forma de dissertação como é o caso do mestrado acadêmico.
Quanto aos planos para o futuro, o mestrado profissional dá os mesmo "direitos" que o mestrado acadêmico. Isto é, caso um concurso peça apenas "mestrado", tanto o profissional quanto o acadêmico são válidos. O mesmo ocorre para quem quer seguir para o doutorado. No entanto, é possível que os editais peçam mestrados específicos como em área X ou com dissertação na área Y. Neste caso, é possível que haja uma diferenciação entre as duas modalidades. Outra grande diferença é que o mestrado profissional pode ser considerado um atrativo maior que o mestrado acadêmico para empresas privadas.
Para quem se interessa pelo mestrado profissional, o Ciência sem Fronteiras acabou de lançar o edital para mestrado profissional nos EUA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário